Somos som, silêncio, sonhos, saudade. Sede salivar, somente? seria simplismo. Sincero sentimento semeado. Somos sortudos! Sensações surreais, sublimes, sempre. Soam sinos, sirenes. Sobrevoam sabiás. Sinhô, sou sua. Solta, suave, sem sufocos, sem sujeiras, soslaios, suplícios. Só sins, simplesmente: soltos, submissos, soberanos. Segundos separados são setecentos séculos.
                   Salvador, sertão: sobreviveremos? suspense. Suspiro sozinha, soletrando sonetos. Seus sinais saciam sentidos. Sigo seduzida, sedenta, sem sapatos, sandálias, saltos: semi-nua . Surgindo selvas, semi-áridos, Sibérias, simplesmente seguirei. Superaremos serras, sociedade sisuda, solidão, subordinações. Subsistirão subjetivismos, sorrisos, sorvetes, sóis, sombras, serenatas, sinfonias, soluções.
                   Sinhá seguindo sentenças, sonhando ser socióloga. Sinhô subvertendo slogans, sincronizando seus sons, solos, sossegos, substâncias, spinozismos. Será solitária semana: Sudeste, samba, sampa. Sua senhorita, Senhor do Bonfim. Serei só saudade.


* Texto antigo, só pra não perder o registro.

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