Pra quem não sabe, estamos com uma sessão diferente no blog! Todas as quintas feiras deste mês, teremos o diário de intercâmbio de Lara, uma amiga minha que está passando uma temporada nos EUA! Nesse espaço, ela irá compartilhar algumas descobertas e observações que está fazendo em seu novo cotidiano. Pra quem não viu o primeiro post é só clicar aqui.
E aí, prontos pra mais novidades? Então venham comigo!
2. A indução do consumo: Como assim já é Natal?
Sempre achei muito apelativo as lojas iniciarem cada vez mais cedo a venda de produtos natalinos, isso deturpa ainda mais o sentido da data que comemora o nascimento de Jesus Cristo, o maior exemplo de humildade, caridade e amor. Na contra mão de todos esses ensinamentos está a nossa sociedade demasiadamente consumista e ansiosa, necessitada de prazeres descartáveis e pueris.
Ontem viajei para Fort Smith, Arkansas, há duas horas de carro de MacAlester e, ao visitar mais uma dessas famosas e enormes lojas de departamento americanas, me deparei com a exposição de produtos natalinos para a venda. Não conseguia acreditar no que os meus olhos estavam vendo, era cedo demais, faltavam mais de quatro meses para o natal. Por um instante pensei que a loja os vendesse ao longo de todo o ano. Mas não! Eles haviam sido colocados nas prateleiras recentemente e, para piorar, ainda ocupavam lugar de destaque na loja.
Era possível sentir o clima natalino e a música suave com sininhos tocando ao fundo me embalava rumo às compras desnecessárias. Confesso que fiquei muito tentada a comprar aqueles belíssimos enfeites de natal, em alguns momentos até lastimei não ter espaço na bagagem para levá-los. Mas o que eu estava pensando? Será que fiquei maluca por querer comprar artigos dessa categoria em pleno Agosto? Certamente não, apenas caí na armadilha cuidadosamente armada pela loja destinada ao seu público constantemente insatisfeito, a sociedade vigente.
Até a próxima!
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