amizadismo.


A exaustão não tem vez quando o assunto é amizade. Dou voltas, disfarço e finjo ser durona, mas não tem jeito: - Sou 100% sentimental. Visto que a amizade é espécie do gênero amor, digo sem medo que é algo imprescindível. Fundamental como água para aplacar a sede, sal (mesmo que pouco) para reavivar a comida e o tão importante hábito de usar filtro solar (aproveitando a deixa bialêstica).
Não pretendo dizer novidades, citar filosofismos,escrever rebuscamentos formais ou entoar belas canções que traduzam tão renomado sentimento. Amizade e amor são auto-explicativos.
Se amizade fosse doença, diria sem medo ser das crônicas. Os sintomas às vezes se acham camuflados, mas em qualquer 'mudança de tempo' e estado, se manifestam. Às vezes, a tal enfermidade desencadeia sérias crises de riso. Outrora, faz com que vertam dos nossos olhos lágrimas quase infinitas. O contágio não é fácil. Muitos, possuem alguns dos principais sintomas, que posteriormente acabam apontando para uma virose passageira. Os alarmes falsos, são muito comuns nessa seara. Para contaminar-se basta olho no olho, algumas horas de exposição à conversas intermináveis, algum contato físico (o meio mais comum é o abraço) e às vezes, algumas coincidências genéticas.
Não existem restrições de cor, sexo ou idade. Toda e qualquer pessoa pode ser portadora do referido vírus. Alguns, evitam ao máximo a infecção, usando máscaras,capas e crostas protetoras ( que acabam trazendo como efeito colateral a perda significativa de anticorpos ). Outros, proliferam aleatoriamente a moléstia, sem preocupar-se com as conseqüências. Uma coisa é certa: O semeador do vírus estará ligado para sempre ao infectado. Os estudiosos confirmam que há a possibilidade de incubamento. Este, pode ser voluntário (em casos de incompatibilidade de humor, comportamento ou ciclo menstrual) ou involuntário (na maior parte dos casos causado pela falta de tempo ou distância), mas independente da espécie, cabe novamente ressaltar o caráter incurável do tal vírus. Podemos depreender dessa afirmação, que os fatores tempo, distância ou diferenças não são capazes de acabar a doença verdadeira.
Deixando agora de lado as analogias médicas, teimo em afirmar a imprescindibilidade desse companheirismo. Possuo (licença poética ao que pode soar possessivo) amigos muito diferentes, que na medida da sua diferença me completam, preenchendo boa parte dos vazios existenciais e morais. Defensora ferrenha da tese do “ é impossível ser feliz sozinho”, apesar de ter amigos que amam e odeiam o “rei” (?) Roberto Carlos, nada mais simples e sincero para encerrar, que o seguinte trecho:
“Você que me diz as verdades com frases abertas, amigo você é o mais certo das horas incertas...não preciso nem dizer, tudo isso que eu lhe digo, mas é muito bom saber, que você é meu amigo” (Amigo – Roberto e Erasmo)

4 comentários:

  1. Não preciso nem dizer tudo isso que te digo mas é muito bom saber que eu tenho uma grande amiga!!!

    te amooooo :)

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  2. Uma coisa é certa: O semeador do vírus estará ligado para sempre ao infectado. Vale dizer: és responsável por aquilo que cativas.

    Ora bolas, mas que coisa, você me infectou. Ou fui eu que infectei você? Acho que sou o alelo psicorrecessivo nesse devaneio.

    Observação importante: não odeio o Roberto, só não sou súdita no reino so far onde ele é rei.
    Observação propícia: se seus amigos fossem dessas homogeneidades,não seriam a sua imagem e semelhança multifacetária. Você é tão poligênera quanto seus amigos. Viva-os vertiginosa e apaixonadamente.

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  3. Baby Gabi, você acaba de me dar uma idéia para o próximo post. :D

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  4. Amizade, na minha opinião é a melhor coisa já inventada pela humanidade.

    Acredito que todos concordam em maior ou menor grau com relação a isso. Sou feita pelos meus amigos, que são minha benção e minha alegriiia...

    Beeijos!

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