1. O metrô é o seu melhor amigo: O trânsito em São Paulo é caótico e disso todo mundo sabe. Manter um carro aqui, além de ser bem mais caro, acaba ocasionando vários transtornos: o rodízio (alguns dias da semana os condutores são proibidos de tirarem seus veículos da garagem), as taxas de estacionamento super caras e os benditos congestionamentos. Sendo assim, as linhas subterrâneas, embora repletas de defeitos, ainda acabam sendo o melhor meio de locomoção na cidade. É rápido, barato e livre de engarrafamentos. O único problema é a quantidade elevada de pessoas em determinados horários (de manhã cedinho e no final da tarde). Assim que chegar à cidade, o recomendável é adquirir um cartão "bilhete único" em um dos guichês, assim, além de utilizar livremente todos os trens, a tarifa para conexões com ônibus é reduzida. Lembrando que todas as estações contam com mapinhas gratuitos disponíveis nas bilheterias: não deixe de pegar o seu!
2. Fique sempre à direita na escada rolante: Essa regrinha aprendi logo no primeiro dia: seja no shopping ou no metrô, o mais comum aqui é deixar o lado esquerdo livre. Isso porque, devido ao ritmo de vida agitadíssimo, sempre existirão os apressadinhos: atrasados pro trabalho, faculdade ou loucos pra chegar em casa. No lado desocupado as pessoas podem circular à vontade sem esbarrar em você e aí ninguém sai prejudicado, combinado?
3. "Magina!" (imagina!): Essa é a forma-universal-paulista de retribuir um "muito obrigado(a)". Isso não tem nada de útil, eu sei. Mas fica como uma curiosidade.
4. A "Nota paulista": Sempre que for fazer qualquer compra na cidade, ouvirá do caixa: "- Nota paulista, sr.(a)?" ou então " CPF na nota?". Mas o que é isso e pra que serve? Vamos lá: A nota paulista é um programa de estimulo à cidadania fiscal no Estado de São Paulo, que tem por objetivo estimular os consumidores a exigirem a entrega do documento fiscal na hora da compra. Além disso, visa gerar créditos aos consumidores, os cidadãos e as empresas do Estado. Entre os benefícios para os consumidores, destacam-se o recebimento de crédito de até 30% do valor recolhido pelo estabelecimento comercial, proporcional ao valor de sua nota fiscal, diversos tipos de utilização desses créditos e até a participação em alguns sorteios! Se você está a passeio, ao meu ver, não tem porque optar pelo CPF na nota. Mas fica à critério de cada um!
5. Google maps: Traçar o melhor trajeto para o seu passeio, descobrir qual metrô pegar ou a linha de ônibus exata pra te levar a determinado local já foi bem mais difícil. Hoje em dia, com o google maps e sua belíssima opção de "como chegar", uma busca incessante pode ser resumida à segundos. Sem dúvida alguma, a ferramenta é de extrema importância e utilidade aqui em São Paulo (antes de morar aqui jamais tinha recorrido à tal artifício). Recomendo que tenha o aplicativo instalado no celular. Ele sempre nos socorre nas horas de aperto!
6. Traga um bom casaco e um guarda chuva: Você deve estar pensando "Tá, Lívia, isso todo mundo sabe". Mas digo isso, porque principalmente para os nordestinos, o padrão de roupas para o frio é bem diferente. Em terras quentes, costumamos usar jaquetas, moletons e cardigans em temperaturas que raramente são inferiores à 17º. Em São Paulo não são tão raros os dias onde as temperaturas são menores que 11º. Sem falar na sensação térmica, que vai ao 0º com facilidade. Portanto, dependendo da estação, verifique com mais cuidado a previsão do tempo, e se ela indicar 14º ou menos, fique alerta: traga casacos realmente grossos e pesados, meias mais encorpadas, cachecóis e até luvas: acredite, você vai precisar!
7. Não espere muita solicitude: O paulistano é educado, porém muito ocupado. Aqui é "cada um no seu quadrado". As pessoas são claramente mais individualistas e isso é uma questão cultural. Não espere fogos de artifício ou sorrisos gratuitos. Seja atento e objetivo quando precisar recorrer à algum "nativo", principalmente na rua para pedir informações.
8. Prepare o bolso: Apesar de ser o paraíso das compras (25 de março, Santa Efigênia e Brás, que o digam), os serviços na cidade são "pela hora da morte". Cortar o cabelo, fazer a unha ou uma simples escova, com certeza será mais complicado. Comida e diversão podem acabar custando bem mais caro. Os bares são lindos e bem fornidos, porém, esteja atento à conta para não ter surpresas desagradáveis. O mesmo vale para algumas redes de supermercado, onde o preço dos produtos podem corresponder até ao dobro do usual.
9. Itens indispensáveis na bolsa: Esses são os itens sem os quais eu não vivo aqui em Sampa: Mapinha da rede de metrô e trens (que é fornecido gratuitamente no guichê das próprias estações, como já comentei lá no início), caderninho de anotações ou agenda (anote detalhadamente todo o percurso que fará ao sair de casa, com ajuda do google maps, bem como os endereços e contatos/telefones importantes), celular com internet (é bom levar o carregador), álcool em gel (para limpar as mãos depois de usar o transporte público), Lenços de papel (se estiver frio - aqueeele frio que falei lá em cima - o seu nariz vai escorrer, acredite), um guarda-chuva pequeno, um casaco (para o caso de estar calor ao sair de casa e o tempo dar uma esfriada depois - isso acontece quase SEMPRE aqui) e, por fim, máquina fotográfica pra captar todos os lances (mas confesso que a minha quase não carrego, por causa do peso - bendito celular!).
Bom, é isso! espero que as minhas dicas simples e meio óbvias tenham sido úteis para alguém que pretende se aventurar por essas bandas. Até a próxima! :)
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