Meses sem escrever. Meses sem grandes decepções, frustrações ou choques de realidade que me fizessem tirar as teias de aranha dos dedos. Mas eis que agora, surge uma oportunidade de desabafo.
Ando enojada do mundo e das pessoas. Sinto como se tivesse acordado de um sono prfundo. Parece que as coisas estão cada vez mais claras. A terra está ao contrário, e eu me recuso a entrar no compasso.
Em minha fase casulo, pude perceber e sofrer com algumas verdades. Foi um "parto" lento e dolorido, mas que me fez mais lúcida. Acho que não estou lelé. Sinto falta de alguém que me entenda e veja o mesmo que vejo. Será que ninguém percebe o seu papel ? Ou será que sou esquisofrênica?
A realidade me assusta. As pessoas me assustam. Começo a achar que não fui feita para esse mundo. Encontro-me acanhada no canto do convés de um navio no qual não escolhi entrar. Olho o mar e não sei nadar, olho o céu e não sei voar. O que me resta é o canto escuro e vazio.
Sinto uma vontade de correr e me esconder. Um forte impulso me leva a cobrir o rosto com o cobertor na esperança de que o medo passe. Mas o temor persiste, o bixo-papão não vai embora, e as minhas percepções me torturam.
Uma coisa é certa: Um dia eu entendo. Um dia vencerei todos esses medos. Um dia conseguirei atingir as minhas metas. Por enquanto, continuarei com as minhas ideias, na esperança de que elas sejam instrumento de mudança.
Senhor, dai-me paciência e persistência.
Ando enojada do mundo e das pessoas. Sinto como se tivesse acordado de um sono prfundo. Parece que as coisas estão cada vez mais claras. A terra está ao contrário, e eu me recuso a entrar no compasso.
Em minha fase casulo, pude perceber e sofrer com algumas verdades. Foi um "parto" lento e dolorido, mas que me fez mais lúcida. Acho que não estou lelé. Sinto falta de alguém que me entenda e veja o mesmo que vejo. Será que ninguém percebe o seu papel ? Ou será que sou esquisofrênica?
A realidade me assusta. As pessoas me assustam. Começo a achar que não fui feita para esse mundo. Encontro-me acanhada no canto do convés de um navio no qual não escolhi entrar. Olho o mar e não sei nadar, olho o céu e não sei voar. O que me resta é o canto escuro e vazio.
Sinto uma vontade de correr e me esconder. Um forte impulso me leva a cobrir o rosto com o cobertor na esperança de que o medo passe. Mas o temor persiste, o bixo-papão não vai embora, e as minhas percepções me torturam.
Uma coisa é certa: Um dia eu entendo. Um dia vencerei todos esses medos. Um dia conseguirei atingir as minhas metas. Por enquanto, continuarei com as minhas ideias, na esperança de que elas sejam instrumento de mudança.
Senhor, dai-me paciência e persistência.
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