Precisava passar por uma desintoxicação, com urgência. Bastavam R$ 4,00 e um punhado de bons amigos, para que tudo fosse resolvido. Assim, fizemos da sala de estar o palco para todas as perfórmaces. Não lembro muito. Só sei que entre um brinde e outro, toda a melindrosidade saíu de cena. O tilintar das taças embalava a liberdade, que fez questão de subir ao palco, envolta em ares triunfais.
Ser feliz não era crime, mas todos naquela noite eram cúmplices. Segredos de todos os gêneros caíram por terra. De senhas pessoais até intimidades mais profundas: não existia temor ou qualquer sombra de pudor. Os sorrisos maliciosos denunciavam o delito: havíamos matado, sem dó, qualquer melancolia.
Meu título funcionou como uma luva. Me tire dos segredos por favor, viu!
ResponderExcluirCantemos na cantina!
ResponderExcluirSubamos a Serra!
Mil vivas à Cantina da Serra! \o
sinto-me privilegiadíssima, que noite doce!
ResponderExcluirAlguém aqui precisa saber engravidar as palavras.
ResponderExcluirLívia seu comentário cai muito com o meu novo texto!Depois dá uma olhada.
ResponderExcluirAh...eu me derreto toda vez que leio seus posts. Vc é brilhante com as palavras.