Pincéis divinos.

Repousei no céu azul pálido. Como estava calmo o firmamento.  Debruçada na janela, constatei que as nuvens eram as culpadas,  logo após testemunhar o capricho de tão alvas donzelas. Eram leves, mas densamente inspiradas: arrastavam-se com esmero em dissolvições e fusões ritmadas. Como quem diluíam  uma grande tela azul, eram mistério e mistura: suave e divina  aquarela.

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