
Minha avó uma vez me aconselhou seriamente:
- Quem fala demais, dá bom dia a cavalo, disse.
Eu, esperta, como sempre fui, andei até o fundo do quintal, e lembrei, que no terreno vizinho, que pertencia ao meu tio, haviam dois cavalos. Não pensei duas vezes, e abrí a portinha dos fundos, caminhando em direção aos bichos. Eles comiam sossegados. Olhar perdido, mastigado lento. Eu, certa de que estaria fazendo algo mais que natural, entoei um bonito e sonoro: - Bom dia, seu cavalo! Acreditem. É um caso verídico. Foi a primeira vez, que percebi, o quanto 'falava pelos cotovelos'( não precisa nem comentar, que tentei estabelecer um diálogo com a parte do braço, quando me falaram desse ditado ). Não foi fácil, notar que durante toda a vida, eu teria mais à dizer do que os outros. Foi realmente difícil perceber o quanto isso tornaria-se um fardo com o passar do tempo. Era certo, que não só cavalos e cotovelos, se recusariam a ouvir, entender e responder o que eu tinha para dizer. E assim, percebi, que não poderia falar com cavalos, nem ficar calada. Deste modo, acabei criando o blog. Tá, ele não fala. Mas ao menos ouve. Sem reclamar ou mastigar com desdem o seu capim. Alguma vez ouvi, que quem fala demais, não tem nada a dizer. Concordo em parte. Expresso as minhas dúvidas, dores, desejos e sonhos no que digo. Escrevendo, digo tudo, e finalmente, digo nada demais, só pra aliviar a mente. Funciona como uma espécie de penseira. Falo mesmo, tudo que vem à cabeça. E ultimamente, tenho falado mais que o normal. Isso faz com que os textos sejam menos 'bonitinhos', porque acabo escrevendo o que vem na hora, e publicando sem a menor revisão. Deixo de lado a qualidade, em busca de outros benefícios, que no momento, estão me sendo de grande utilidade. Assim, assumo publicamente o meu vício: falar! ( mesmo quando não há nada importante à dizer)
ps: e a fotinha, é de um desenho que eu adoraaaava! ( talvez fosse, porque nesse, o cavalo falava, opinava e ainda ajudava! :P)
- Quem fala demais, dá bom dia a cavalo, disse.
Eu, esperta, como sempre fui, andei até o fundo do quintal, e lembrei, que no terreno vizinho, que pertencia ao meu tio, haviam dois cavalos. Não pensei duas vezes, e abrí a portinha dos fundos, caminhando em direção aos bichos. Eles comiam sossegados. Olhar perdido, mastigado lento. Eu, certa de que estaria fazendo algo mais que natural, entoei um bonito e sonoro: - Bom dia, seu cavalo! Acreditem. É um caso verídico. Foi a primeira vez, que percebi, o quanto 'falava pelos cotovelos'( não precisa nem comentar, que tentei estabelecer um diálogo com a parte do braço, quando me falaram desse ditado ). Não foi fácil, notar que durante toda a vida, eu teria mais à dizer do que os outros. Foi realmente difícil perceber o quanto isso tornaria-se um fardo com o passar do tempo. Era certo, que não só cavalos e cotovelos, se recusariam a ouvir, entender e responder o que eu tinha para dizer. E assim, percebi, que não poderia falar com cavalos, nem ficar calada. Deste modo, acabei criando o blog. Tá, ele não fala. Mas ao menos ouve. Sem reclamar ou mastigar com desdem o seu capim. Alguma vez ouvi, que quem fala demais, não tem nada a dizer. Concordo em parte. Expresso as minhas dúvidas, dores, desejos e sonhos no que digo. Escrevendo, digo tudo, e finalmente, digo nada demais, só pra aliviar a mente. Funciona como uma espécie de penseira. Falo mesmo, tudo que vem à cabeça. E ultimamente, tenho falado mais que o normal. Isso faz com que os textos sejam menos 'bonitinhos', porque acabo escrevendo o que vem na hora, e publicando sem a menor revisão. Deixo de lado a qualidade, em busca de outros benefícios, que no momento, estão me sendo de grande utilidade. Assim, assumo publicamente o meu vício: falar! ( mesmo quando não há nada importante à dizer)
ps: e a fotinha, é de um desenho que eu adoraaaava! ( talvez fosse, porque nesse, o cavalo falava, opinava e ainda ajudava! :P)
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