
Tudo flui e nada fica como é. (Heráclito)
Sábias palavras as deste filósofo, que em tempos remotos soube retratar a sutil engrenagem que move as relações não-familiares. Aquelas em que existe parentesco biológico,ou atribuído (amigos) tendem a durar mais. As relações que contemplam o viés amoroso, por sua vez, lutam, persistem, desgastam-se e acabam (salvo os casos raros e magníficos de amor eterno).
O "eu te amo" vê-se cada dia mais banalizado. É pronunciado, citado, proferido e espalhado ao vento, como se existisse apenas enquanto palavras ocas, secas de significado. Por mais que nos esquivemos, brademos, reclamemos contra o tal problema, infelizmente, nada podemos fazer contra a tendência social. Namorados dizem que se amam. Logo, digamos, gritemos e louvemos ao amor, indiscriminadamente, a qualquer um ao qual chamemos 'namorado(a)'. Que estejamos preparados, advirto, para mais tarde assistir-mos os tão queridos sinais de afeto afetados pela indiferença. Que estejamos conscientes do "bom dia" posterior à todo o encanto.
Que sejamos fortes e resistentes, para levantar-nos sacudindo a poeira quando o tão venerado amor nos der uma rasteira fantástica. O belo campo gramado, paisagem dos românticos encontros, vira arenoso em um piscar de olhos. Ao invés de flores, faz suspender a névoa de areia, que golpeia os nossos olhos, num ato impiedoso. As lágrimas caem e aos poucos retiram dos olhos cansados e avermelhados os insistentes grãos que teimam em nos incomodar.
Depois, novos campos verdes e brilhantes iluminados de vida surgem, diante dos nossos olhos. Não são iguais aos anteriores. Este, é farto de crisântemos ao invés de margaridas... é povoado de rosas e não de cravos. Parece até ser mais bonito, mais legal. E se não for nada disso, pelo menos é diferente. PORQUE, o amor é como a água, que flui despreocupada. As vezes calma, as vezes turbulenta, as vezes mudando totalmente de rumo, ou sendo obrigada a desviar em prol do seu fluxo harmônico, que não acaba, mas sim, nasce novamente, e de novo e de novo... ETERNAMENTE.
O "eu te amo" vê-se cada dia mais banalizado. É pronunciado, citado, proferido e espalhado ao vento, como se existisse apenas enquanto palavras ocas, secas de significado. Por mais que nos esquivemos, brademos, reclamemos contra o tal problema, infelizmente, nada podemos fazer contra a tendência social. Namorados dizem que se amam. Logo, digamos, gritemos e louvemos ao amor, indiscriminadamente, a qualquer um ao qual chamemos 'namorado(a)'. Que estejamos preparados, advirto, para mais tarde assistir-mos os tão queridos sinais de afeto afetados pela indiferença. Que estejamos conscientes do "bom dia" posterior à todo o encanto.
Que sejamos fortes e resistentes, para levantar-nos sacudindo a poeira quando o tão venerado amor nos der uma rasteira fantástica. O belo campo gramado, paisagem dos românticos encontros, vira arenoso em um piscar de olhos. Ao invés de flores, faz suspender a névoa de areia, que golpeia os nossos olhos, num ato impiedoso. As lágrimas caem e aos poucos retiram dos olhos cansados e avermelhados os insistentes grãos que teimam em nos incomodar.
Depois, novos campos verdes e brilhantes iluminados de vida surgem, diante dos nossos olhos. Não são iguais aos anteriores. Este, é farto de crisântemos ao invés de margaridas... é povoado de rosas e não de cravos. Parece até ser mais bonito, mais legal. E se não for nada disso, pelo menos é diferente. PORQUE, o amor é como a água, que flui despreocupada. As vezes calma, as vezes turbulenta, as vezes mudando totalmente de rumo, ou sendo obrigada a desviar em prol do seu fluxo harmônico, que não acaba, mas sim, nasce novamente, e de novo e de novo... ETERNAMENTE.
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